FMI, OMC e BM reconhecem impacto negativo do comércio em alguns setores

O Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e a Organização Mundial de Comércio (OMC) afirmaram que o comércio internacional está num momento “crítico” pelo “impacto negativo” que teve no emprego de determinados grupos e comunidades.

Esta é a conclusão de um relatório das três instituições multilaterais – favoráveis ao comércio livre e à globalização económica – apresentado hoje em Berlim pela diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, pelo diretor do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, e pelo diretor-geral da OMC, Roberto Azevedo.

O documento, intitulado “Fazer do comércio um motor de crescimento para todos”, refere que os efeitos negativos do comércio internacional podem ser reduzidos “com as políticas corretas” a nível nacional, que devem “suavizar a adaptação do comércio” e “reforçar a flexibilidade e o rendimento” económicos.

“O comércio está a deixar para trás demasiados indivíduos e comunidades, especialmente nas economias avançadas”, assegura o texto.

O FMI, o BM e a OMC propõem medidas que vão desde mudanças para flexibilizar o mercado laboral a reformas educativas e melhores políticas sociais.

Em matéria laboral, as três instituições defendem que se deve facilitar a mobilidade tanto entre setores produtivos como entre regiões, assim como aumentar as políticas ativas de emprego.

O documento defende ainda que deve haver uma maior integração comercial – em vez de reverter esta tendência como pretendem os setores protecionistas – com o objetivo de “revitalizar o crescimento global” e a promoção de um “ambiente comercial inclusivo”.

Os dirigentes das três organizações devem reunir-se hoje em Berlim com a chanceler alemã, Angela Merkel, com o secretário-geral da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Angel Gurría, e com o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Guy Ryder. (Ag.Lusa)

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